Por meio de exame de DNA, a polícia identificou o autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Pernambuco. A elucidação se deu graças ao trabalho conjunto entre governo federal e estadual, por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Polícia Científica de Pernambuco.
Segundo as investigações, o homem já está preso em Salgueiro (PE) por outros crimes. As informações do criminoso constavam no banco de dados do Banco Estadual de Perfis Genéticos e ajudaram os peritos a elucidar o assassinato cometido pelo autor.
Atualmente, o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) possui mais de 102 mil perfis genéticos de criminosos condenados.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ressalta o crescimento significativo nos últimos anos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. “Em 2018, o BNPG totalizava 7 mil condenados cadastrados e, hoje, temos mais de 102 mil. O número é quase 15 vezes maior do que o registrado. Desde o ano 2019, o Ministério investiu cerca de R$ 150 milhões para o fortalecimento da Rede, que já auxiliou em mais de 3,4 mil investigações criminais no Brasil”, explica o ministro.
Atualmente, todas as 27 unidades da federação contam com laboratório de genética forense em suas instituições de perícia oficial. Além disso, 22 laboratórios alimentam rotineiramente o Banco Nacional, gerenciado de acordo com as diretrizes estabelecidas por um Comitê Gestor de especialistas e representantes de diferentes instituições, coordenado pelo MJSP.
Via: MJSP