A Polícia Científica, por meio da Urpi-CB (Unidade Regional de Perícia e Identificação de Corumbá), participou nos dias 5 e 6 de agosto do curso de Operador de Aeronave Remotamente Pilotada (Drone), em parceria com o Senar (Sindicato Rural local por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) .
O curso foi abordado em duas fases, ocorrendo no primeiro dia aulas teóricas sobre as várias técnicas, leis, normas, cadastro de pilotos e aeronaves nos órgãos responsáveis, e no segundo momento, aulas práticas tendo uma duração total de 16 horas/aulas.
Ministrado pelo instrutor Nathan Bulhões Oliveira , engenheiro ambiental, que atua no Senar há quatro anos e que já capacitou mais de 1300 pessoas, o curso contou com a participação dos peritos criminais e agentes de polícia científica.
“O aprendizado foi essencial para aprimorar nossas técnicas de mapeamento com drones. Já estamos aplicando os conhecimentos adquiridos nos incêndios no Pantanal, o que tem acelerado os levantamentos periciais e aumentado a precisão dos nossos laudos”, pontuou o perito criminal, chefe em substituição do NRC (Núcleo Regional de Criminalística).
Sobre a tecnologia:
O uso de drones na Polícia Científica de Mato Grosso do Sul vem se tornando cada vez mais comum e importante na realização de levantamentos aéreos em locais de crimes diversos. Com essa tecnologia, é possível realizar mapeamentos e construir modelos em 3D com medidas precisas. Nas perícias ambientais, os drones são extremamente úteis, permitindo o levantamento de uma área em poucos minutos, e integrando posteriormente as imagens obtidas com imagens de satélite.
Os drones também são utilizados em reconhecimento do local em situações adversas, onde é necessária uma inspeção prévia, garantindo a segurança da equipe e trazendo versatilidade no trabalho pericial.
Maria Rossoni / Assessoria- Polícia Científica