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Polícia Científica implanta em Dourados setor de Antropologia Forense inédito no interior de MS

  • 15 set 2025
  • Categorias:Geral
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Novo serviço aprimora laudos e amplia a identificação de pessoas desaparecidas no sul do Estado

A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul implantou, em Dourados, um setor exclusivo de Antropologia Forense no Núcleo Regional de Medicina Legal (NRML). A iniciativa é inédita no interior do Estado e tem como objetivo qualificar os laudos periciais e oferecer respostas mais rápidas em casos de corpos degradados, carbonizados ou esqueletizados.

A Antropologia Forense é a área da Medicina Legal responsável pela análise de ossadas e fragmentos humanos em situações em que métodos tradicionais de identificação não são possíveis. A partir de aspectos do crânio, da pelve e de ossos longos, os peritos conseguem estimar sexo, idade, estatura e possíveis sinais da causa da morte. “Fraturas ósseas podem ajudar na avaliação quanto à causa do óbito”, explicou o chefe do NRML de Dourados, perito médico-legista Guido Vieira Gomes.

Segundo ele, a análise exige precisão e cuidado. “Após o preparo, todo o esqueleto deve ser montado, como em um ‘quebra-cabeça’”, destacou. Esses estudos são decisivos para direcionar a coleta de DNA em familiares de pessoas desaparecidas e confirmar a identidade da vítima.

O setor foi equipado com instrumentos de medição antropométrica, recursos de registro fotográfico e conta com o apoio do tomógrafo já instalado no Núcleo de Medicina Legal de Dourados. “Esses equipamentos tornam as perícias mais precisas e qualificam os resultados entregues à Justiça e à sociedade”, acrescentou.

Além do aspecto técnico, a atuação da Antropologia Forense tem impacto direto sobre as famílias. “Toda família que tem um ente querido desaparecido passa por enorme angústia. A entrega dos remanescentes não é a melhor notícia, pois sempre existe a esperança de que a pessoa esteja viva. Porém, encerra esse ciclo de incertezas e possibilita o luto”, ressaltou Guido.

Entre os casos já atendidos na região, ele relembra a ossada de uma vítima de homicídio enterrada em outro município. O estudo antropológico direcionou a identificação, que foi confirmada após confronto genético realizado em parceria com peritos de outro Estado.

De acordo com o médico-legista, o setor também terá atuação regional. “Vamos disponibilizar nosso serviço de Antropologia Forense para auxiliar peritos de outras unidades do sul do Estado”, afirmou. Ele destacou ainda a aproximação com a academia: “Estamos em processo de instituir uma parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, o que vai fortalecer ainda mais esse trabalho. ”

A iniciativa reforça o compromisso da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul em modernizar seus serviços, fortalecer a atuação técnico-científica e oferecer respostas qualificadas à sociedade.

 

Maria Ester Rossoni, Comunicação PCi

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