Na manhã desta terça-feira, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, representada pelo coordenador-geral de Perícias Adjunto, Nelson Fermino Junior, esteve presente na cerimônia de abertura do 1º Workshop do Projeto Acolhida, no auditório da Acadepol, na capital . Esse projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) voltada para as vítimas indiretas de feminicídios e homicídios dolosos.
O Projeto Acolhida oferecerá apoio às famílias das vítimas de crimes violentos contra a vida, incluindo encaminhamentos para serviços de saúde, acompanhamento psicológico, auxílio funerário, inclusão em programas sociais, auxílio com demandas previdenciárias e de inventário, entre outros.
Entre as diversas necessidades que podem surgir entre as vítimas indiretas de crimes violentos, estão questões como o inventário dos bens deixados, a guarda de crianças, mudanças de escola, auxílio com funerais e ações judiciais diversas. Inicialmente, o Projeto Acolhida será implementado em Campo Grande, mas a intenção da Sejusp é estendê-lo a municípios do interior.
Além da Sejusp e suas instituições, como a Polícia Científica, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Polícia Penal, outras entidades importantes também estão envolvidas. Isso inclui o Ministério Público Estadual, as Defensorias Públicas Estadual e da União, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a Prefeitura de Campo Grande, além das Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, tanto a nível estadual quanto municipal, entre outros parceiros.
Representando a Polícia Científica, 21 servidores, incluindo peritos criminais, agentes de polícia científica, peritos papiloscopistas e colaboradores, que interagem diretamente com as vítimas indiretas da violência, seja nas cenas de crime ou no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), estão ativamente envolvidos nessa iniciativa, demonstrando o compromisso da instituição em apoiar essa inovadora abordagem voltada para auxiliar as famílias impactadas por crimes violentos.
Fotos: Ascom/PMMS