Na próxima quarta-feira, dia 20 de março, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul estará promovendo uma mobilização em todas as suas 14 unidades localizadas no interior do estado, bem como nas duas sedes da capital, para o evento conhecido como “Dia D” de combate ao mosquito transmissor da dengue. Esta iniciativa abrangente tem como principal propósito fiscalizar, prevenir e orientar a população sobre as medidas essenciais para conter a proliferação do vetor. Vale ressaltar que na capital, essa ação contará com o apoio do Serviço de Educação em Saúde (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES), reforçando ainda mais a importância e o alcance desta iniciativa.
Segundo José de Anchieta Souza Silva, coordenador-geral de Perícias, “a Polícia Científica não trabalha apenas para garantir a justiça por meio da ciência, mas também para proporcionar qualidade de vida aos cidadãos que frequentam as unidades e aos servidores. Estas ações são fundamentais e fazem parte da parceria que buscamos com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e as Vigilâncias Sanitárias municipais para combatermos a dengue, começando pela conscientização em nosso local de trabalho”, pontua.
Para Adriana Valéria Arruda da Silva Medeiros, diretora do Departamento de Apoio às Unidades Regionais (Daur), ” a prevenção é a chave para evitar a propagação da doença e proteger a saúde de todos, sendo a melhor forma de combatermos a dengue e suas conseqüências.”
A ação também envolverá a colaboração de agentes da vigilância sanitária, juntamente com os servidores, que percorrerão os espaços nas instalações das unidades da polícia científica, verificando possíveis focos do mosquito em áreas como depósitos de materiais, caixas d’água, esgotos e outros locais propícios à reprodução do mosquito transmissor da dengue.
2 mil pessoas recorrem às Unidades de Polícia Científica em Mato Grosso do Sul diariamente
As Unidades Regionais de Perícia e Identificação (URPI), presentes em cidades como Aquidauana, Amambai, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, juntamente com os institutos que compõem a Polícia Científica na capital – Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e o Instituto de Identificação (II), desempenham um papel essencial na prestação de serviços periciais e de identificação civil e criminal.
Diariamente, essas unidades recebem em média cerca de 2 mil pessoas em busca de uma variedade de serviços. Isso inclui exames de corpo de delito realizados no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), e nos Núcleos Regionais de Medicina Legal (NRML) e o Instituto de Identificação (II),além da confecção de carteiras de identidade, realização de perícias em veículos e coleta de amostras de DNA em pessoas vivas, entre outros atendimentos essenciais.
Combate às arboviroses: uma responsabilidade de todos
O controle do mosquito Aedes aegypti é uma missão importante, pois além da dengue, esse vetor também é responsável pela transmissão de duas doenças graves: Zika e Chikungunya. Para conter a proliferação do mosquito, é necessário adotar medidas preventivas simples, porém eficazes. É essencial evitar o acúmulo de água parada em qualquer recipiente, como tonéis, caixas d’água e pneus, e realizar a limpeza regular de calhas e vasos de plantas. Além disso, manter piscinas adequadamente tratadas e garantir o descarte adequado do lixo em sacos plásticos fechados são medidas a serem tomadas. A colaboração de todos é fundamental para prevenir a propagação dessas arboviroses. Afinal, cuidar da saúde coletiva é uma responsabilidade compartilhada por cada cidadão.
Maria Ester Jardim Rossoni – Assessoria Polícia Científica