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Perícia integrada à Casa da Mulher acelera investigações e fortalece combate à violência doméstica em MS

  • 18 ago 2025
  • Categorias:Geral
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Instituto de Medicina e Odontologia Legal atingiu a marca de 140 atendimentos mensais; iniciativa agiliza produção de provas e garante acolhimento humanizado às vítimas

Desde março de 2023, a presença da Polícia Científica dentro da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande (MS), tem transformado a resposta do Estado à violência contra a mulher. A mudança permitiu que o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) realizasse perícias no mesmo espaço em que a vítima é acolhida, registra ocorrência e recebe atendimento psicológico — o que reduziu o tempo entre a denúncia e a produção de provas técnicas.

O impacto é visível nos números. Em 2024, a unidade do IMOL na Casa da Mulher registrava uma média de 60 atendimentos mensais. Em 2025, esse número mais que dobrou, com 144 atendimentos apenas em maio.

Recepção da Seção do IMOL na CMB
Sala de exames da Seção do IMOL na CMB

Segundo a perita médica-legista Monique Massuda, que atua na unidade desde sua criação, a integração acelera os trâmites e fortalece as investigações. “A missão da Polícia Científica é garantir à mulher que sua queixa não será ignorada. O laudo pericial é decisivo nesse caminho, porque é com ele que podemos responsabilizar quem cometeu a violência ou esclarecer quando não houve crime”, afirma.

Diretor do IMOL, perito médico-legista Sílvio Luís da Silveira Lemos, e coordenador de divisão do IMOL, perito médico-legista Carlos Idelmar de Campos Barbosa.

Atendimento técnico com acolhimento

Além da produção de provas, o foco também está no atendimento humanizado. “As vítimas chegam emocionalmente abaladas, depois de passarem por delegacia, psicóloga, assistente social. Explico todo o procedimento, deixo claro que não precisam reviver tudo em detalhes. O controle é delas”, relata Monique.

O preparo começa antes mesmo do exame pericial. A perita estuda o boletim de ocorrência para evitar perguntas repetidas, e reforça à vítima que ela pode interromper o exame a qualquer momento. “Nosso papel é técnico, mas também é humano. Isso muda a forma como essa mulher encara o processo”, diz.

Modelo de atendimento se expande no estado

A unidade do IMOL na Casa da Mulher é a mais recente de uma série de ações voltadas ao atendimento especializado em Mato Grosso do Sul. Desde 2017, a capital já conta com a “Sala Lilás”, ambiente exclusivo para mulheres, meninas e crianças vítimas de violência. O modelo também foi implementado em Amambai, em 2022, dentro da Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI).

Sala Lilás no IMOL

Em Dourados, o projeto “Acalento” leva a perícia para dentro do Hospital Universitário da UFGD, unindo atendimento médico, psicológico, policial e pericial no mesmo espaço.

Sala Lilás em Amambai

Para o diretor do IMOL, perito médico-legista Sílvio Lemos, essas estruturas fortalecem a rede de proteção e aumentam a eficácia da resposta do Estado. “Ter a perícia dentro da Casa da Mulher Brasileira faz diferença. Garante que a materialização do crime aconteça com agilidade, segurança e respeito”, afirma.

Cada laudo, um passo para a responsabilização

A atuação da Polícia Científica começa na cena do crime e segue até o tribunal. Equipes especializadas isolam a área, registram vestígios e coletam materiais que podem se transformar em provas técnicas — como DNA, exames toxicológicos ou estudos balísticos.

No caso de vítimas sobreviventes, o atendimento é feito com privacidade, escuta qualificada e atenção ao trauma. Já nas situações em que há morte, a necropsia segue o mesmo padrão de respeito e rigor técnico.

Durante o Agosto Lilás, campanha nacional de combate à violência contra a mulher, o exemplo de Mato Grosso do Sul chama atenção para a importância da integração entre instituições. “Cada laudo emitido é um passo para responsabilizar quem cometeu o crime”, conclui Lemos.

 

Maria Ester Jardim Rossoni 

Assessoria de Comunicação – Polícia Científica

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