A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul concluiu, na quarta-feira (11), sua participação na disciplina de Preservação de Local de Crime do 3º Curso de Formação de Oficiais da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) . A atividade, que envolveu 18 cadetes em formação, totalizou 20 horas-aula e contou com uma simulação prática de intervenção policial desde o início de um crime até a remoção do corpo do local.
“Separamos os cadetes em equipes que simularam todos os envolvidos num local de crime, desde o momento em que ocorre a intervenção até a remoção do corpo, focando principalmente na preservação do local. Eles puderam aplicar os conceitos aprendidos em aula, realizando o isolamento correto e garantindo que os vestígios fossem preservados”, explicou Chalana Oliveira, titular da disciplina.
“É fundamental estarmos envolvidos na formação destes profissionais, e todos os cadetes demonstraram comprometimento e profissionalismo na atividade”, A perita criminal Thayla Venâncio, chefe do NPE (Núcleo de Perícias Externas) do IC (Instituto de Criminalística) .
Na opinião do comandante da Academia da PMMS, tenente-coronel Daniel Elias dos Santos, “a disciplina é extremamente relevante em um contexto em que a Polícia Militar, geralmente, representa o primeiro órgão estatal a comparecer em ocorrências criminais. O discernimento sobre a preservação de vestígios, coleta de dados, informações, enfim, tudo que for relevante para o trabalho da Perícia, contribui sobremaneira para a elucidação de crimes comuns ou militares, capacitando os futuros oficiais da PMMS nessa seara. Os futuros oficiais da PMMS atuarão como autoridade policial na elucidação de crimes militares e também são responsáveis por retransmitir o conteúdo aos futuros comandados, nos mais diversos locais do Estado, contribuindo para tornar o Mato Grosso do Sul cada vez mais seguro.”
Já para o cadete Fuad Alessandro Rocha “é de extrema importância pra nossa profissão, onde nós aprendemos sobre a preservação, principalmente sobre a idoneidade das provas que subsidiam toda a lisura do processo que há a seguir.”
O exercício prático permitiu que os cadetes vivenciassem situações reais enfrentadas por profissionais de segurança, reforçando a importância da preservação do local de crime para a coleta de provas e a investigação criminal.
Já, para o coordenador-Geral de Perícias da Polícia Científica, José de Anchiêta Souza Silva, “atividades práticas fortalecem ainda mais a parceria entre a Polícia Militar e a Polícia Científica, sempre em prol da justiça e da segurança da sociedade.”