Na manhã da sexta-feira (16), a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, por meio da Urpi-CB (Unidade Regional de Perícia e Identificação de Corumbá) promoveu uma oficina prática para a revelação de manchas latentes de sangue utilizando o reagente luminol. O objetivo foi proporcionar aos servidores um contato mais aprofundado com essa técnica, essencial para a investigação em cenas de crime.
Durante a oficina, os participantes puderam explorar a revelação de diferentes padrões de manchas em diversas superfícies, além de aprender sobre o correto posicionamento de câmeras e parâmetros de fotografia forense. Também foram discutidos todos os requisitos necessários para a aplicação dessa técnica, com foco em prever possíveis cenários em locais de crime.
“Foi uma manhã muito produtiva, onde pudemos aprofundar o conhecimento dos peritos criminais e agentes de polícia científica na eventual necessidade da utilização de exames para detectar sangue latente”, afirmou Alessandra Luiza Pelegrini, perita criminal e chefe do NRL-CB (Núcleo Regional de Laboratório de Corumbá).
O luminol
O luminol é um reagente químico muito utilizado pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul para detectar vestígios de sangue que não são visíveis a olho nu. Quando o luminol entra em contato com o ferro presente na hemoglobina do sangue, ele emite uma luminescência (um brilho azul-esverdeado), permitindo que manchas de sangue, mesmo que tenham sido limpas ou estejam em pequenas quantidades, possam ser reveladas em cenas de crime. Essa técnica é amplamente usada para ajudar na reconstrução de eventos criminais e na busca por evidências ocultas.
Publicado por: Maria Ester Rossoni