Esse primeiro #tbtdatrajetória é de extrema responsabilidade porque a pessoa a ser homenageada já não está entre nós. Para tanto, pedimos licença e nos despimos de termos técnicos ou linguagem rebuscada para tentarmos transmitir (sem termos a pretensão de conseguir) quem foi Edilson Elias Fermino , Agente de Polícia Científica que trabalhou 26 anos na Criminalística de Ponta Porã. Edilson era Bacharel em Ciências Contábeis, casado, pai de uma linda menina. Profissional exemplar, conduta íntegra. Formou-se na academia de Polícia em 1994, natural do Estado de São Paulo, morando em Campo Grande, decidiu fazer de Ponta Porã sua nova cidade, assumiu o cargo antigamente chamado de Agente Auxiliar de Perícia na Polícia Civil. Ao chegar na fronteira começou então a trabalhar com o Perito Oficial Criminal Aposentado Katsumi Maeda com quem desenvolveu uma relação de companheirismo e amizade durante todos esses anos, de acordo com Maeda: “Convivi com o Edilson 26 anos, nesse tempo, nunca brigamos ou tivemos algum desentendimento, também nunca vi ele brigar com alguém, ele agradava sem precisar bajular alguém, aliás, nunca vi ele bajular alguém. Edilson tinha bom senso de humor, ele era otimista. Durante todos esses anos de trabalho com ele na Unidade Regional de Perícias, ele sempre foi uma pessoa cordial, assim o serviço fluía bem. Um profissional muito competente, me ajudava em tudo. Enfim, foi uma pessoa que eu podia contar como profissional e amigo.
Depois de uma semana toda de trabalho, tínhamos o encontro da sexta-feira que era sempre motivo de alegria. Um cara nota dez” finaliza emocionado . Como Coordenador Regional de Perícias há um pouco mais de um ano, porém colega no Núcleo de Criminalística há mais de dez , o Perito Oficial Criminal Ernane Simões Carbonaro também relata quem foi Edilson Fermino: “O que eu tenho pra falar do Edilson é que a gente sente saudade. Ele se destacava pela sua proatividade, pela simplicidade, no trato com as pessoas principalmente. Nunca vi o Edilson alterar a voz com ninguém, ou ser mal educado com alguém, ele era de uma educação extrema e de uma dedicação ímpar para com o lar e para com os colegas. Sinto uma saudade muito grande, principalmente no final de tarde que a gente conversava, ele me dava muitos conselhos, principalmente na parte de gestão, no trato com o pessoal, como fui novato nesse aspecto, ele sempre me aconselhava. Os diálogos com o Edilson eram fluídos, calmos e descontraídos. Sinto muita falta, foi um grande exemplo de profissional e colega. Sinto muita falta desse meu amigo.” O Perito Papiloscopista Rogério Aparecido; em suas palavras considerava Edilson “cordial, educado, conselheiro profissional no qual você poderia tirar suas dúvidas tranquilamente. Edilson gostava de repassar seu aprendizado despido de qualquer vaidade”.
O Perito Criminal e Chefe do Nucleo Regional de Criminalística, Rogério Insfram Ocampos relata: “Conheci o Edilson há cerca de 1 ano e meio, sendo marcante como ele conduzia a trajetória de vida. Sendo um grande profissional, com todo conhecimento na área de perícia, dominava qualquer tipo de ocorrência e em qualquer situação sempre estava um passo à frente, um exímio Perito. Um homem que era exemplo como pai, filho e irmão com seus conselhos, histórias e memórias. O nosso organizador de interações entre os colegas da Polícia Civil, o agitador dos encontros semanais de descontração na Perícia ou no Sinpol.”Maria Ester Jardim Rossoni, Agente de Polícia Científica diz que “Edilson era sensacional, uma pessoa acima da média e falo isso não porque ele se foi e sim porque de fato ele era. Você pode perguntar a qualquer um, a qualquer pessoa, todas te dirão a mesma coisa, irão descrever o Edilson da mesma forma porque a principal qualidade dele era essa, tratar a todos da mesma maneira educada e atenciosa sem distinção. Ele era o amigo que me socorreu quando me acidentei, o conselheiro profissional, ouvia minhas lamentações, me dava dicas até do que cozinhar. Trabalhamos juntos por 9 anos, sendo 3 na mesma sala todos os dias, a energia dele era muito boa. Foi ele daquela forma sempre positiva que me fez ver o que é a Instituição, a valorizar meu cargo, a amar o meu trabalho. Quem conheceu ele só tem uma palavra pra descrever a experiência e é : gratidão. Cada pessoa que encontrou ele ensinou algo. Ainda dói falar dele, mas eu acho que pessoas como ele nunca devem ser esquecidas.”
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