Amostras de 25 internos do Estabelecimento Penal Masculino de Nova Andradina foram coletadas para inclusão no Banco Nacional de Perfis Genéticos, com apoio da Agepen
A PCiMS (Polícia Científica de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), realizou nesta terça-feira (19) a coleta de material genético de 25 custodiados do EPMNA (Estabelecimento Penal Masculino de Nova Andradina). As amostras serão inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos).
De acordo com o coordenador regional da unidade da PCiMS de Nova Andradina, perito criminal Ildefonso Pinheiro Filho, a ação fortalece a atuação da ciência forense. “A coleta de DNA dos presos para inclusão no banco nacional de perfis genéticos é uma ferramenta de grande importância para a elucidação de crimes, como também para a prevenção de reincidências”, destacou.
O diretor do EPMNA, Rogério Capote, ressaltou o impacto direto da iniciativa na segurança pública. “A importância deste trabalho é a agilidade na identificação de futuros crimes, onde o Estado terá um banco de dados de quem já passou por uma unidade prisional, prestando um esclarecimento mais rápido para a sociedade”, afirmou.
A coleta contou com o apoio da direção do presídio e da equipe de segurança, especialmente do policial penal Paulo Marinho, chefe de segurança, que prestou suporte aos trabalhos da perícia.
A medida segue a Lei Federal nº 12.654/2012, que prevê a coleta obrigatória de DNA de pessoas condenadas por crimes violentos ou hediondos. O material é cruzado com vestígios coletados em locais de crime, permitindo identificar autores, excluir inocentes e conectar casos em diferentes estados do país.
Mato Grosso do Sul integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e figura entre os estados com maior número proporcional de perfis cadastrados.