Campo Grande (MS): Foram realizadas nesta quinta-feira (31), no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses da Coordenadoria-Geral de Perícias as primeiras coletas de DNA de pessoas não identificadas acolhidas pela Secretaria de Assistência Social da capital. A ação ocorrida hoje fora desempenhada em conjunto entre Delegacia de Homicídios, Coordenadoria-Geral de Perícias e a Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Grande-MS.
A Campanha é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com as secretarias estaduais de segurança pública do país e é um desdobramento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, lançada em junho de 2021. Na primeira fase da ação, mais de 2.500 pessoas doaram materiais genéticos que foram inseridos nos bancos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).
Nesta segunda etapa, serão coletados o DNA de pessoas não identificadas que estão internadas em hospitais, abrigadas em clínicas e instituições do SUAS e também serão incluídos nos bancos genéticos que fazem parte da RIPBG para que seja feita a comparação com o material genético das famílias de pessoas desaparecidas. A amostra biológica para busca de pessoas desaparecidas recebe tratamento separado de outros materiais.
Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas
Em junho de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou, de forma inédita, a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. Desde então, 43 famílias já conseguiram informações de entes sobre os quais não tinham notícias. Dentre este número, houve a confirmação de uma pessoa viva em Pernambuco que foi identificada por meio da coleta do DNA dela e o da família. Atualmente, o Banco Nacional de Perfis Genéticos tem 5.403 restos mortais não identificados e material genético de 6.027 parentes de pessoas desaparecidas.
Com informações: CGP – IALF
Fotos: site PC MS