(Brasília, 27/11/22) – Ocorreu na última semana a Conferência Anual do RIBPG, em Brasília, onde a Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul foi representada pela Diretora do Instituto de Análises Forenses (IALF), Perita Criminal Josemirtes Socorro Fonseca Prado da Silva. O encontro é essencial para a troca de experiências entre os estados e sugestões de melhorias.
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), reúne fragmentos de DNA encontrados em cenários de crimes e corpos de vítimas, de indivíduos condenados e investigados e de familiares de pessoas desaparecidas e é uma prova de que cada vez mais o investimento em tecnologia tem auxiliado na resolução de crimes e na busca por pessoas desaparecidas.
“Neste ano, o evento aconteceu em três dias por conta da celebração dos 10 anos da publicação e entrada em vigor da lei 12.652/2012 que permitiu que fossem feitas as coletas de materiais genéticos de condenados e de indivíduos investigados, tornando o Banco um meio de investigação criminal reconhecido”, explicou o coordenador do Comitê Gestor do RIBPG, Ronaldo Carneiro. “Além disso, comemoramos antecipadamente a formalização do decreto 7.950 que criou essa denominação: Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e Banco Nacional de Perfis Genéticos. Marcos importantes na história do programa”, finalizou.
Durante a conferência ocorreu a premiação dos estados que mais inserem perfis. Foram seis categorias divididas em dois grupos: inserções em números absolutos e em números relativos, que levam em consideração o número de habitantes e os de peritos dos estados.
Outros encontros
Em novembro, também aconteceu a última Reunião do Comitê Gestor do ano, colegiado formado por diversas instituições, como representantes do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), perícias estaduais, entre outros, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Este colegiado debate temas afetos ao funcionamento da RIBPG, cria normativos e também auxilia na definição dos próximos passos da Rede, como aquisições e capacitações de peritos.
Também aconteceram as reuniões das Comissões Permanentes, de Interpretação Estatística e de Qualidade. Esta última avalia as auditorias realizadas em todos os laboratórios de perícia do país, com o objetivo de verificar a necessidade melhoria em cada um deles. Esta auditoria, que é função do MJSP, é feita por professores universitários e especialistas em genética e em sistema de gestão de qualidade que visitam os laboratórios e mapeiam as oportunidades de melhoria.
(Com adaptações: MJSP)