A genética forense desempenhou papel decisivo mais uma vez na proteção de vítimas vulneráveis em Mato Grosso do Sul. A PCi-MS (Polícia Científica), por meio do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), realizou o exame de DNA que permitiu esclarecer a autoria de um crime sexual no interior do Estado. O resultado do laudo confirmou a origem da gestação e garantiu segurança jurídica às medidas adotadas pela autoridade competente.
O exame foi requisitado após a rede de proteção indicar a necessidade de uma avaliação técnica independente. Em situações em que há ausência de testemunhas, versões conflitantes ou contexto familiar sensível, o DNA se torna a ferramenta mais segura para estabelecer vínculos genéticos com base em critérios científicos internacionalmente reconhecidos.

No IALF, o material biológico passou por rotinas padronizadas que seguem POPs (Procedimentos Operacionais Padronizados) alinhados a normas nacionais e internacionais de genética forense. Desde a coleta até a emissão do laudo, todas as etapas foram executadas sob rígido controle de qualidade, com rastreabilidade documental completa e manutenção da cadeia de custódia. A análise confirmou o vínculo genético com probabilidade superior a 99,99%.
A PCi-MS destaca que o exame de DNA oferece respostas objetivas em casos de violência sexual, especialmente quando envolve crianças e adolescentes. A precisão científica rompe barreiras como silêncio, medo, coerção ou narrativas inconsistentes, permitindo que a verdade dos fatos seja tecnicamente estabelecida e fortalecendo o processo de responsabilização do autor.
A atuação da PCi-MS integra um trabalho articulado com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, os Conselhos Tutelares, equipes de assistência social e demais serviços da rede de proteção. Essa cooperação interinstitucional é fundamental para garantir a defesa dos direitos de crianças e adolescentes e fortalecer o enfrentamento à violência sexual em todo o Estado.
