A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul é reconhecida nacionalmente pela excelência nos serviços prestados à justiça e à segurança pública. Com uma trajetória marcada por rigor técnico e credibilidade, a instituição consolida agora mais um avanço significativo com a construção do CEPPC (Centro de Estudos e Pesquisas da Polícia Científica).
A obra será realizada pelo Governo do Estado, por meio da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), com execução pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). O investimento previsto ultrapassa os R$ 12,9 milhões.
Localizado em Campo Grande, na região do Anhanduizinho, o novo centro terá 1.716,93 metros quadrados de área construída em um terreno com mais de 5.300 metros quadrados. A estrutura reunirá, em um único espaço físico, setores laboratoriais, administrativos e áreas voltadas à formação especializada, à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento técnico-científico.
Entre as instalações previstas estão laboratórios modernos equipados para exames nas áreas de genética, toxicologia, química forense, biologia, botânica, zoologia, bromatologia, análises ambientais e alcoolemia, além de salas específicas para análises com microscopia eletrônica de varredura (MEV). O prédio contará ainda com áreas de triagem, preparo de reagentes, custódia de amostras, recepção técnica, arquivo, almoxarifado, secretaria, auditório multiuso e espaços dedicados à capacitação e ao trabalho pericial.
O CEPPC centralizará exames laboratoriais provenientes dos 79 municípios sul-mato-grossenses, oferecendo suporte técnico-científico às Unidades Regionais de Perícia e Identificação e aos demais institutos que compõem a Polícia Científica.
Para a diretora do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), Josemirtes Prado da Silva: “fazer parte da criação do CEPPC é um dos momentos mais emocionantes da minha trajetória. É mais do que a construção de um prédio, é a concretização de um sonho construído por muitas mãos, por anos de dedicação silenciosa e apaixonada à ciência forense.”
A concentração das atividades laboratoriais permitirá ampliar a capacidade operacional, conferindo mais agilidade à elaboração de laudos, segurança no manuseio das evidências e melhores condições de trabalho aos servidores. O projeto foi concebido seguindo elevados padrões de biossegurança e qualidade, visando à acreditação dos serviços e ao fortalecimento da cadeia de custódia.
Para o coordenador-geral de Perícias, José de Anchiêta Souza Silva, “o novo Centro marca um momento de amadurecimento institucional da Polícia Científica e reflete a evolução do olhar do Estado sobre a ciência forense. É um investimento que valoriza o conhecimento técnico e assegura as condições necessárias para um trabalho cada vez mais preciso, integrado e inovador.”
Com laboratórios de alta complexidade, o CEPPC também ampliará as possibilidades de cooperação institucional, promovendo parcerias com universidades, centros de inovação e outras entidades científicas nacionais e internacionais.
A licitação foi publicada nesta segunda-feira, 14 de julho, na modalidade Concorrência Eletrônica, com julgamento pelo menor preço. A abertura das propostas ocorrerá em 31 de julho de 2025, às 10h, pelo portal www.ekronos.ms.gov.br. A execução ficará sob responsabilidade da Agesul, com coordenação e planejamento da Sejusp.
Maria Ester Jardim Rossoni
Assessoria de Comunicação da Polícia Científica